O pra sempre sempre acaba
Viajei com uns amigos meus da universidade para Curitiba em setembro. No último dia saí sozinha para um especial de uma banda que amo muito e foi ali que um rapaz não parava de me encarar, me abordou de uma forma muito gentil, conversamos a conversar, fui logo categórica que não queria nada casual e ficamos. Ele é de Ponta Grossa. Mesmo sabendo que eu não era paranaense pediu meu número, voltei pro meu estado e conversávamos intensamente, quando mais eu conhecia sobre ele mais apaixonada e o sentimento também era recíproco…. Um belo dia perguntei se poderia investir nele, perguntei se ele não era casado ou que tinha algum tipo de relacionamento, ele falou que não e que eu poderia investir nele, foi aí que contei todos os meus traumas amorosos e mais uma vez deixei claro de que queria um relacionamento sério com ele. Para amenizar a saudade fazíamos chamada pelo discord, assistíamos filmes, conversávamos por horas sobre a vida. Os dias foram se passando e em um dado momento ele pediu para que eu fosse mais devagar nas minhas investidas, justificando que ele é Aspenger e que não sabia lidar com emoções. Respeitei e continuei adiante com algumas adaptações, continuamos fazendo inúmeros planos para o nosso futuro. Combinamos de ir junto ao show do Linkin Park em novembro em SP, foram os melhores dias da minha vida! Mas ele se incomodava fortemente quando eu o chamava de amor ou quando demonstrava minhas emoções de forma intensa, ele meio que me advertia e ao mesmo tempo justificava que era por conta do Aspenger e que nunca tinha vivido algo tão intenso com uma pessoa, que nunca tinha viajado com uma menina de forma romântica e eu compreendi e reforcei a ideia de que estaria com ele em qualquer circunstância. Depois da viagem, percebi que ele tinha mudado, mas mesmo assim fazíamos planos de ser ver novamente no carnaval, de irmos juntos para Curitiba comer o Capistel, até a capivara de pelúcia que iria ganhar. Foi no dia 6 de dezembro ele acabou com tudo, alegou que precisava se conhecer melhor, que estava desempregado, alegou também a distância (sendo que eu já tinha planos de morar em Ponta Grossa), que precisava se afastar de mim. Tentei suicidio, não deu certo e fui bloqueada de tudo.
Tentei contato com familiares, porém não tive sucesso, mas esse bloqueio totalmente desproporcional acabou com a minha vida, eu não tenho mais vontade de viver enquanto não resolver essa situação, só vou ter paz quando conversar com ele pessoalmente em Ponta Grossa.